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História

 

biblioteca
Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

Breve resenha histórica

palacio_cunhas
Antigos Paços do Concelho

A criação da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo remonta à segunda metade do século XIX (1), no entanto, à falta de instalações próprias, acordou-se (2) depositar os livros na biblioteca do Liceu Nacional, a funcionar no Palácio dos Cunhas, à rua da Bandeira, ocupado atualmente pelo Governo Civil do Distrito. Assim se manteve, ligada à biblioteca do Liceu, não passando de um amontoado caótico de livros (3) até à sua instalação provisória, em 1912, na sala das Comissões dos Paços do Concelho, junto à sala das sessões da vereação, depois do Pe. Rodrigo Fernandes Fontinha, então presidente da Comissão Municipal Republicana, ter proposto receber os livros legados à Câmara.

 
palacio_cunhas
Palácio dos Cunhas
(atual Governo Civil)

No dia 3 de Novembro de 1912, a Biblioteca Municipal é finalmente inaugurada e aberta ao público. Na sessão solene realizada, o Pe. Rodrigo Fontinha, ilustre professor do Liceu, fundador da Liga de Instrução, presidente da Câmara e deputado às Constituintes, proferiu "um dos seus mais belos e substanciosos discursos" homenageando a figura do benemérito vianense José Augusto Palhares Malafaya que havia legado um fundo bibliográfico (4) destinado essencialmente, por disposição testamentária, às classes populares, para que "tivessem nas horas vagas leitura fácil e instrutiva", que juntamente com os livros já existentes constituíam o núcleo bibliográfico inicial da Biblioteca Municipal. É, a partir desta data, que a Biblioteca Municipal ganha visibilidade e passa a funcionar de forma efetiva, muito contribuindo Rodrigo Fontinha com uma série de medidas que se vieram a revelar decisivas (5).

 
museu municipal
Museu Regional (atual Museu Municipal)

Em Novembro de 1923 as instalações da Biblioteca Municipal são transferidas para o Palácio dos Barbosa Maciel, edifício onde funcionava o Museu Regional (6) , no Largo de S. Domingos, tendo aí permanecido até 1966. Desta data em diante voltou a conhecer um novo espaço, alugado para o efeito, na Casa dos Alpuins, à rua Cândido dos Reis. O seu fundo bibliográfico vinha sendo enriquecido com coleções de particulares (7) e com a aquisição de novos livros no mercado, sobretudo a partir de 1974.

 

Sala de leitura da Biblioteca Municipal na Casa dos Alpuins

A partir de 1989, em resultado de um contrato programa (8)  estabelecido entre a Câmara Municipal e o Instituto Português do Livro e da Leitura (IPLL), a Biblioteca é renovada no âmbito da Rede Nacional de Leitura Pública e dotada de novas instalações na Casa dos Monfalim, à rua Cândido dos Reis. Às melhorias introduzidas no serviço prestado ao público, nomeadamente ao nível da oferta de um fundo bibliográfico organizado em livre acesso, facilitador da comunicação entre o leitor e o livro, do empréstimo domiciliário que vem permitir a todos os utilizadores a liberdade em escolher o espaço, o tempo e o ritmo de leitura, e duma maior diversidade de oferta de documentos para consulta em que, para além do tradicional suporte em papel, juntavam-se agora também os documentos audiovisuais e eletrónicos.

 
antiga biblioteca municipal
Edifício da Biblioteca Municipal
(Casa dos Monfalim)

Transformada num importante pólo cultural, as instalações da Biblioteca Municipal depressa se tornam exíguas não comportando o sucessivo aumento de utilizadores e do fundo bibliográfico (9). A necessidade de maior espaço para se continuar a afirmar e manter a forte atratividade conseguida junto dos vianenses era uma prioridade.

 
antiga sala de leitura
Aspeto da sala de leitura da Biblioteca Municipal
(Casa dos Monfalim)

Assim, novos passos são dados, partindo-se sempre do pressuposto que a melhor solução passava pela procura de outro espaço, abandonando-se o que anteriormente tinha sido previsto e que correspondia à expansão dos serviços da Biblioteca ao rés-do-chão do edifício, ocupado pela Repartição de Finanças, e cuja área total não permitia desenvolver o programa estabelecido pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Excluídas outras hipóteses de adaptação de espaços no centro da cidade depois de se ter verificado a sua incapacidade em receber os diferentes serviços de uma estrutura desta natureza (de que são exemplos o edifício do antigo Centro de Arte e Cultura onde mais tarde foi instalada a Escola Profissional e a Academia de Música, assim como o edifício do Banco de Portugal, antes de receber o Museu do Traje), a opção recaiu na construção de um edifício de raiz, devidamente dimensionado e integrado na envolvente urbana, em local capaz de exercer uma forte atração sobre o público.

maquete biblioteca municipal
Maqueta do edifício da Biblioteca Municipal (último do lado direito)

Entretanto a requalificação de um valioso espaço urbano frente ao rio prevista no Plano Estratégico de Viana do Castelo, em 1994/95, e desenvolvida pelo Arquiteto Fernando Távora no “Estudo Urbanístico da Frente Ribeirinha”, esboçado em Abril de 1995, consagra já a localização do novo edifício da Biblioteca Municipal. Com o Programa Polis e após a realização do Plano de Pormenor da Frente Ribeirinha, o projeto da nova Biblioteca Municipal foi encomendado ao Arquiteto Álvaro Siza Vieira, integrando um conjunto arquitetónico de que também fazem parte os dois edifícios da Praça da Liberdade da autoria do Arquiteto Fernando Távora e o do Coliseu (equipamento multiusos) do Arquiteto Souto Moura.

 

Na programação da nova biblioteca seguiram-se as recomendações do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas com adaptações quando necessárias à realidade vianense, tendo em atenção as particularidades da Biblioteca Municipal já existente, nomeadamente ao nível do seu fundo bibliográfico. Assim, a nova Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, de tipo BM 3, de acordo com a tipologia definida pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (10), é construída numa faixa de terreno situada frente ao rio Lima, no extremo nascente da sequência dos edifícios programados no topo sul da Avenida dos Combatentes.

 

O edifício, inaugurado a 20 de Janeiro de 2008 (11), é constituído por um volume elevado de 43x43 metros com um vazio central de 20x20 metros. Este volume prolonga-se em rés-do-chão, para leste, por um piso de planta em forma de "L" e por muretes de enquadramento do jardim da marginal.  A comunicação entre os dois pisos é feita por dois grupos escada e elevador, sendo um destinado ao serviço do público e outro ao serviço interno. O pilar poente/sul integra ainda uma escada de emergência.

 

A definição volumétrica proposta pelo Arq. Siza Vieira foi intencionalmente condicionada ao diálogo jardim/construção, proporcionando visibilidade sobre o rio numa grande extensão do edifício, por elevação da sua maior superfície, com apoios a nascente pela área construída em rés-do-chão e a poente por dois pilares de planta L.

 

A ortogonalidade em planta e alçado caraterizam o projeto, concebido com extensas aberturas horizontais, complementadas por lanternins, e onde a superfície exterior foi projectada em betão branco aparente e revestida em pedra faceada no embasamento.

 

O acesso do público faz-se pela entrada voltada a poente, onde se localiza o átrio com balcão de receção, cafetaria, sanitários, passagem para a sala polivalente designada pela Autarquia de Sala Couto Viana, em homenagem ao ilustre poeta e escritor vianense António Manuel e família, de que se destacam seu Pai e Irmãs, igualmente reconhecidos escritores, e se acede, por escada ou elevador, ao piso superior destinado ao serviço público. Aí, localizam-se o balcão do atendimento, a reprografia, os sanitários e as áreas de leitura que o Executivo Camarário atribuiu o nome dos prestigiados escritores portugueses, denominando-as de Ala Luís de Camões a sul e Ala José Saramago a poente, destinadas ao público adulto, e, a norte, Ala Fernando Pessoa onde funcionam as secções infantil e juvenil.

 

A área de serviço interno localiza-se no rés-do-chão onde, além dos serviços técnicos e administrativos, existem áreas de depósito, uma sala de consulta de reservados, espaço paro o equipamento informático, arrumos e, no topo nascente, a sala de receção/manutenção de documentos e o cais de acesso à Biblioteca Itinerante.

 

Todo o mobiliário da Biblioteca foi desenhado pelo arquiteto Siza Vieira (as cadeiras da Sala Couto Viana em parceria com o Arquiteto Souto Moura) e executado pela Empresa Serafim Pereira Simões, Sucessores, Lda, de Vila Nova de Gaia.

 

A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo foi concebida  de acordo com os seguintes princípios (12) :

  • Os fundos documentais devem, de forma coerente, pluralista e atualizada, cobrir todas as áreas do conhecimento;
  • Toda a informação deve estar integrada num sistema no qual seja possível identificar facilmente os documentos que a biblioteca possui, selecionar o que interessa em cada caso, visualizar a sua localização na biblioteca, aceder diretamente à documentação e solicitar o empréstimo domiciliário, se for caso disso;
  • As coleções devem apresentar-se de forma lógica e atrativa, para o que a biblioteca deve ser dotada de mobiliário e equipamento adequados;
  • O público em geral deve ter a possibilidade de aceder à biblioteca e à informação que ela disponibiliza através da rede de telecomunicações, a partir do emprego, da escola, de outras bibliotecas ou mesmo de casa;
  • Os utilizadores devem dispor de espaços de trabalho onde, de forma confortável, lhes seja permitida a consulta da documentação existente e o acesso a fontes de informação remotas, servindo-se para o efeito de computadores e outro equipamento eletrónico; 
  • O quadro de pessoal deve satisfazer as exigências de bom funcionamento da biblioteca, correspondendo em número e em especialização à dimensão e diversidade dos seus serviços.
 

Viana do Castelo, deste modo, em resposta às crescentes exigências e solicitações do meio, dispõe atualmente de uma verdadeira Biblioteca de Leitura Pública capaz de satisfazer as necessidades e os desafios da comunidade.

Rui A. Faria Viana
Diretor da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

 


 

  • 1  Cf. LEMOS, Júlio – A biblioteca, o museu e o arquivo de Viana do Castelo. Lisboa: Edições do Templo, 1978. Nesta obra, Júlio de Lemos refere três tentativas para a sua fundação: uma, em 1858, de José Barbosa e Silva, para colocar como diretor o seu amigo Camilo Castelo Branco; outra, em 1876, do Governador Civil Joaquim Cabral de Noronha Meneses para evitar da ruína os livros das extintas casas religiosas; e outra, em 1888, por proposta do então vereador da Câmara Dr. José Malheiro Reymão, sendo presidente Luís de Andrade e Sousa.

    De facto, a fundação da Biblioteca Municipal concretiza-se formalmente em 1888. Na sessão de Câmara de 16 de Fevereiro desse ano "sob proposta do senhor Vereador Dr. José Malheiro, deliberou a Câmara fundar uma Biblioteca Municipal, cujas vantagens são desde há muito reconhecidas e reclamadas por todos, solicitando-se do governo de Sua Majestade os volumes que ficaram do extinto convento das Ursulinas e bem assim os dos restantes conventos de religiosas deste distrito que ainda existem, devendo os destes últimos conventos serem entregues a esta Câmara à medida que os mesmos se fossem extinguindo" (Livro de Actas, 1888. AMVCT cota796), de acordo com o Decreto de 28/5/1834, de Joaquim António de Aguiar, que extinguiu em Portugal e seus domínios "todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quais quer casas de religiosos de todas as ordens regulares, seja qual for a sua denominação, instituto ou regra".

  • 2  Em sessão de Câmara de 9 de Maio de 1888.

  • 3  Cf. BRANCO, José Luís – Primórdios da Biblioteca Municipal. "Cadernos Vianenses". Viana do Castelo: Câmara Municipal. Tomo XI (1989), p.4.

  • 4  A Câmara recebera, a 13 de Setembro de 1912, por doação testamentária de José Augusto Palhares Malafaya, um fundo constituído por 757 volumes e a sua estante de mogno encimada pelo busto de Alexandre Herculano.

  • 5  Ao Pe. Rodrigo Fontinha se devem importantes medidas para o efetivo funcionamento da Biblioteca Municipal. Depois de ter pedido ao diretor da Biblioteca Nacional e da Comissão Jurisdicional dos Bens Eclesiásticos das Congregações Religiosas Extintas a cedência à Biblioteca dos livros porventura existentes em duplicado naquela instituição e nas livrarias das extintas congregações, desenvolve esforços no sentido de que a Biblioteca e o Museu sejam dotados de edifício próprio e, apesar de não ter conseguido concretizar este objetivo e a Biblioteca ter continuado a funcionar na sala das Comissões da Câmara, propôs que a sala de leitura fosse iluminada por bicos de gás e ficasse aberta ao público das 12 às 14 e das 20 às 22 horas com vigilância pelo contínuo da secretaria da Câmara e pelo chefe da polícia municipal. Além disso, criou um Quadro de Honra para distinguir aqueles que oferecessem livros; no orçamento da Câmara foi consignada uma verba destinada à aquisição, encadernação e conservação de livros; elaborou um Regulamento; criou um livro de registo de frequência de utilizadores e desenvolveu esforços junto de particulares, de editoras e de jornais para oferecerem publicações à Biblioteca.

  • 6  Atual Museu Municipal.

  • 7  Destacam-se a biblioteca do escritor João da Rocha, adquirida pela Câmara; a oferta da biblioteca do Instituto Histórico do Minho; de Varela Seixas; de Alberto Valença; de Ernesto Barbosa dos Santos e de Gaspar de Castro.

  • 8  Este contrato programa insere-se no apoio técnico-financeiro concedido pelo Estado no âmbito do decreto-Lei nº 11/87 de 11 de Março.

  • 9  O fundo bibliográfico vinha sendo enriquecido com o desenvolvimento de uma política de aquisições com vista à sua constante atualização e à oferta de coleções particulares de que se destacam as bibliotecas de Alexandre Passos e de Tomás Simões Viana.

  • 10  Para concelhos com população superior a 50 mil habitantes.

  • 11  A sua inauguração coincide com o 160º aniversário da elevação de Viana do Castelo a cidade e assinala o início das comemorações dos 750 anos da outorga da Carta de Foral a Viana, pelo rei D.Afonso III, em 1258.

  • 12  Definidos no âmbito da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas vd Programa de Apoio às Bibliotecas Municipais 2000, do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.

apresentação

Fins e Objetivos


A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo constitui um serviço de Documentação e Informação que tem por finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos cidadãos. A Biblioteca Municipal, como equipamento cultural que é, tem como principais objetivos:

  1. Estimular o gosto pela leitura e a compreensão do mundo em que vivemos;
  2. Criar condições para a fruição da criação literária, científica e artística, proporcionando o desenvolvimento da capacidade crítica do indivíduo;
  3. Conservar, valorizar, promover e difundir o património escrito, em especial o respeitante ao fundo local, contribuindo para reforçar a identidade cultural da região;
  4. Difundir e facilitar documentação e informação útil e atualizada, em diversos suportes, relativa aos vários domínios de atividade, satisfazendo as necessidades do cidadão e dos diferentes grupos sociais.
fins e objetivos

Regulamento


Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo é um serviço público, que tem por finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos cidadãos. A Biblioteca Municipal, como equipamento cultural que é, tem como principais objectivos:

  1. Estimular o gosto pela leitura e a compreensão do mundo em que vivemos;
  2. Criar condições para a fruição da criação literária, científica e artística, proporcionando o desenvolvimento da capacidade crítica do indivíduo;
  3. Conservar, valorizar, promover e difundir o património escrito, em especial o respeitante ao fundo local, contribuindo para reforçar a identidade cultural da região;
  4. Difundir e facilitar documentação e informação útil e actualizada, em diversos suportes, relativa aos vários domínios de actividade, satisfazendo as necessidades do cidadão e dos diferentes grupos sociais.

 

Artigo 2º- A Biblioteca Municipal depende directamente do Presidente da Câmara e constitui uma divisão própria, designada de Divisão Biblioteca.

 

Capítulo II
DO FUNCIONAMENTO

Artigo 3º- A utilização dos serviços da Biblioteca Municipal é livre e aberta a todos sem qualquer discriminação de idade, cor, religião ou ideologia política.

Artigo 4º- A Biblioteca Municipal está aberta ao público de acordo com o horário aprovado em reunião de Câmara.

Artigo 5º- Os utentes devem entregar no balcão de recepção todos os livros, pastas, malas ou sacos de que forem portadores, onde lhes será entregue uma ficha mediante a qual os recuperarão à saída. Os chapéus de chuva, agasalhos e impermeáveis devem ser colocados nos suportes próprios existentes para o efeito.

Artigo 6º

  1. Os utilizadores podem consultar livremente qualquer documento existente em livre acesso na sala de leitura da secção da Biblioteca a que pertence de acordo com as normas estabelecidas para a sua utilização.
  2. O recurso a meios electrónicos para aceder a documentos ou a informação que implique custos de funcionamento é livre mas sujeito ao preço fixado previamente pela Câmara Municipal.
  3. A utilização de meios electrónicos complementares de trabalho individual na Biblioteca estará sujeita ao preço estabelecido previamente pela Câmara Municipal.

 

Artigo 7º- O acesso a documentos reservados que se encontram em depósito (livros e jornais antigos, obras raras ou em mau estado de conservação, fundos de doações, e outros de carácter patrimonial) será condicionado e sujeito a autorização do Chefe da Divisão Biblioteca.

Artigo 8º- A consulta dos documentos a que se refere o número anterior obedece a requisição.

Artigo 9º- Podem obter-se reproduções de todos os documentos que não se destinem a empréstimo domiciliário, excepto dos reservados a que se refere o artigo 7º que exigem autorização expressa do Chefe da Divisão Biblioteca, sendo o seu preço fixado anualmente pela Câmara Municipal.

Artigo 10º- É expressamente proibido riscar, dobrar ou inutilizar de qualquer modo as folhas, capas dos livros e periódicos ou retirar a sinalização aposta pelos serviços da Biblioteca Municipal como cotas, carimbos, ou quaisquer outros sinais ou registos.

Artigo 11º- A Biblioteca Municipal é um espaço de liberdade onde deve existir respeito por todos os utilizadores e pelos documentos.

  1. É expressamente proibido fumar, comer e beber em todos os espaços onde existam documentos, salvo em locais autorizados para o efeito, assim como é vedada a entrada de animais.
  2. Todos aqueles que perturbarem o normal funcionamento da Biblioteca, desobedecendo às advertências feitas pelos funcionários, serão convidados a sair e no caso de resistência serão entregues às autoridades.

 

Capítulo III
DO EMPRÉSTIMO

Artigo 12º- Os utilizadores, para além da consulta a que se referem os artigos 6º e 7º, podem também usufruir do serviço de empréstimo domiciliário que lhes permite a requisição de documentos para consulta em casa, desde que se encontrem inscritos como utilizadores e possuam o respectivo cartão.

Artigo 13º- Do empréstimo domiciliário excluem-se os documentos assinalados no artigo 7º, assim como os que apesar de estarem colocados em livre acesso se destinam a consulta local, encontrando-se assinalados com cota vermelha.

Artigo 14º- Cada utilizador pode requisitar para empréstimo domiciliário dois livros por um prazo de quinze dias, ao fim do qual pode renovar o mesmo pedido desde que não haja utilizadores interessados em lista de espera. Documentos noutros suportes podem ser emprestados sob condições definidas nas normas de utilização do serviço da Biblioteca a que pertencem.

Artigo 15º- O serviço de empréstimo domiciliário assume também a vertente itinerante, através de uma viatura que percorre o concelho e disponibiliza a toda a população o fundo documental próprio deste serviço.

Artigo 16º- O empréstimo a que se refere o número anterior funciona em horário próprio estabelecido para o efeito e de acordo com as normas de utilização definidas para o serviço itinerante de leitura ao domicílio (biblioteca itinerante).

Artigo 17º- O empréstimo também é considerado no caso de escolas, associações, grupos organizados, ou outras bibliotecas, devendo cada caso ser analisado especificamente.

Artigo 18º- O empréstimo para exposições de fundos documentais de valor patrimonial referidos no artigo 7º só deverá verificar-se desde que sejam asseguradas as condições de segurança necessárias e não seja posta em causa a sua preservação e conservação.

Artigo 19º- Em caso de extravio ou deterioração de documentos, sem possibilidades de recuperação, o utilizador terá de reembolsar a Câmara Municipal da quantia equivalente ao custo da obra no mercado ou entregar na Biblioteca um exemplar igual ao desaparecido ou deteriorado.

Artigo 20º- Caso o exemplar do documento desaparecido ou irrecuperável seja parte integrante de uma obra constituída por mais de um volume o valor da indemnização será igual à totalidade do custo da obra, a menos que se verifique a restituição nas condições no artigo anterior.

 

Capítulo IV
DOS UTILIZADORES

Artigo 21º- A inscrição como utilizador a que se refere o artigo 12º faz-se mediante o preenchimento de uma proposta de admissão, a entrega de duas fotografias para o cartão e respectivo duplicado e a apresentação do Bilhete de Identidade.

Artigo 22º- A inscrição de utilizadores com idade igual ou inferior a 14 anos, a que se refere o artigo 12º, necessita da autorização e responsabilização dos pais ou encarregados de educação, os quais deverão assinar a respectiva proposta de admissão.

Artigo 23º- Não é permitida a utilização dos serviços de empréstimo domiciliário sem apresentação do cartão de utilizador.

Artigo 24º- Cada utilizador é responsável pelo estado de conservação e pelo extravio dos documentos que lhe são emprestados para consulta.

Artigo 25º- O não cumprimento dos prazos de devolução e o extravio ou a danificação dos documentos sem que se verifique o estipulado nos artigos 19º e 20º, implicam sanções que podem ir da suspensão temporária à definitiva do empréstimo domiciliário.

Artigo 26º- Os utilizadores são responsáveis pelos equipamentos e/ou acessórios que por manifesto descuido se verifique terem ficado danificados ou inutilizados durante o período em que estiveram entregues à sua responsabilidade.

 

Capítulo V
DOS FUNCIONÁRIOS

Artigo 27º- Ao responsável pela Biblioteca Municipal, compete, no âmbito das suas funções, fazer cumprir este Regulamento, dirigir superiormente o funcionamento do serviço e o trabalho a desenvolver pelos funcionários integrados na divisão, definir e aplicar procedimentos técnicos de tratamento documental, promover acções de difusão com vista a tornar acessíveis as fontes de informação, dar pareceres técnicos na área da sua competência e planificar acções culturais de promoção do serviço.

Artigo 28º- Aos funcionários da Biblioteca Municipal conforme a sua formação técnico-profissional e sob a orientação do responsável compete:

  1. Executar as tarefas relacionadas com a aquisição, o registo, a catalogação, a cotação, o armazenamento e a difusão da documentação e informação;
  2. Realizar as funções inerentes ao serviço de atendimento, de empréstimo e de pesquisa bibliográfica;
  3. Executar outras tarefas no âmbito das actividades de biblioteca e documentação a desenvolver no respectivo serviço, assim como as que lhes forem confiadas para o eficiente funcionamento da Biblioteca Municipal.

 

Capítulo VI
CASOS OMISSOS

Artigo 29º- Os casos omissos não previstos neste Regulamento serão resolvidos pelo Presidente da Câmara ou em quem ele delegar, com parecer técnico do Chefe da Divisão Biblioteca.

 

Capítulo VII
REVISÃO

Artigo 30º- O presente Regulamento será revisto sempre que se revele pertinente para um correcto e eficiente funcionamento da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

regulamento

Fundo Documental


A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo funciona em regime de livre acesso, exceto no caso de fundos reservados ou em depósito. A pesquisa pode ser feita através de dois terminais existentes na sala de leitura para o efeito, ou através dos vários funcionários presentes na mesma. O fundo bibliográfico está organizado de acordo com a Classificação Decimal Universal (CDU), e é composto por documentos em diversos suportes.

Em termos gerais, salientam-se:

  • monografias
  • obras de referência: enciclopédias, dicionários, etc.
  • literatura para a infância e juventude
  • literatura em geral
  • literatura de caráter científico e técnico

Documentos Audiovisuais:

  • CD’s áudio
  • Videocassetes
  • Documentos multimédia
  • CD-Rom’s
  • Informação através da internet

Publicações Periódicas:

  • jornais regionais e nacionais
  • revistas de informação geral e especializada, nacionais e estrangeiras
  • Diários da República 
  • Estatísticas
  • Normas Portuguesas

Fundo Local:

  • Obras de autores vianenses e da região do Alto Minho
  • Obras sobre a região
  • Diversa documentação e informação selecionada e devidamente organizada sobre a região.

Documentos Reservados:

  • Fundos bibliográficos provenientes de doação
  • Obras raras e de valor patrimonial
fundo documental

Edifício


Enquadrada com o rio e com o centro histórico da cidade, a Biblioteca foi construída em betão branco, que recobre uma extraordinária e complexa estrutura em ferro, sendo o embasamento em granito. As salas são inundadas de luz natural graças aos originais lanternins e às grandes janelas panorâmicas sobre o rio Lima e sobre o centro histórico.

Este equipamento camarário tem uma área total de 3.130 metros quadrados divididos por dois pisos, sendo o piso inferior destinado aos serviços técnicos, gabinetes de trabalho e de consulta especializadas, áreas de depósito e de atendimento, reservando-se o andar sobrelevado às salas de leitura para adultos e crianças.

Planta do Rés-do-Chão

Planta do Primeiro Andar

edifício

Arquiteto

 

ÁLVARO SIZA VIEIRA, arquiteto com um vasto curriculum internacional, é agora Cidadão de Honra de Viana do Castelo. A distinção foi proposta pela Câmara Municipal que se fundamentou no seu valor e mérito bem como no trabalho desenvolvido em nome da arquitetura portuguesa, nomeadamente em Viana do Castelo, para quem concebeu a Biblioteca Municipal que lhe valeu o Prémio Nacional de Municípios com Centro Histórico.

 

arquiteto

Reportagens




 
reportagens

Recortes de Imprensa

 

Em atualização

 

recortes de imprensa

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Sobre Nós

A Biblioteca Municipal de Viana do Castelo constitui um serviço de Documentação e Informação que tem por finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos cidadãos.

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Contactos

Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

  • Alameda 5 de Outubro,
    4900-049 Viana do Castelo
  • (+351) 965 920 641
    (+351) 258 809 340
  • biblioteca@cm-viana-castelo.pt

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